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Ocupando a
extremidade nordestina do concelho, o
território desta freguesia é delimitado pela
vizinha Espanha nos flancos norte e
nascente, tendo as congéneres Aveleda e
Deilão a confrontar do poente e sul,
respectivamente. Duas dezenas e meia de
quilómetros separam a capital concelhia de
Rio de Onor, que lhe fica a nordeste, com
acesso viário através das E.N. 218, 218-3 e
308.
Abrangendo uma área considerável, incluída
no perímetro do Parque Natural de
Montesinho, esta freguesia partilha o nome
com o rio que a atravessa, no sentido
norte-sul, tornando-se posteriormente
tributário do Sabor.
É precisamente aí, junto à linha da
fronteira setentrional, que assenta o
povoado principal, bem conhecida pelas suas
peculiaridades e sobrevivências de um
ancestral comunitarismo agro-pastoril, a
esbater-se já no decurso inexorável dos
tempos.
Com uma orografia montanhosa e planáltica,
registando uma altitude média na ordem dos
750 metros, Rio de Onor inclui, porém, um
extenso trecho de vale, aberto, amplo e
aprazível, banhado pelo Onor e protegido
pelas imponentes Serras de Montesinho (a
poente), Sanábria (a norte) e Guadramil (a
nascente).
Com as suas típicas casas de xisto, de
paredes escuras, sem reboco e de aparelho
miúdo, as aldeias desta freguesia preservam
um carácter arcaico e rústico, “casando”
perfeitamente com a belíssima paisagem
natural. Rio de Onor é um caso emblemático,
reforçado pela sua posição fronteiriça, com
a homónima espanhola – Rihonor de Castilla –
ali à distância de uns passos, separada
apenas pelo rio (que não chega a ser
obstáculo, pois é vencido pela esplêndida
ponte medieval de alvenaria de múltiplos
arcos)
Extensão do
percurso: 11 Km
Fonte:
"www.cm-braganca.pt" |
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